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- é
sério, não quero que algo mais aconteça com você Seunome... – disse abrindo a
porta. – por favor, sério, se quiser eu fico até calado. – ele olhou para
baixo, como se pedisse minha compaixão.
- ta.. –
disse bem baixo e me dirigi até a porta do carro, semi-aberta. Eu toquei sua
mão e o olhei nos olhos.
– obrigada.. Jack.. – disse e ele assentiu devagar,
terminando de abrir a porta, eu entrei e pus o cinto, e apenas o esperei dar a
volta pela frente e dar partida.
* * *
- até
algum dia. – disse Jack abrindo a porta de seu carro para mim.
- até. –
sorri fraco.
- me
prometi uma coisa? – perguntou se encostando na porta do carro.
- o que?
– perguntei mantenho certa distância dele.
- me
promete que nunca vai voltar pra lá, não quero te ver de novo lá, correndo
perigo com Tad.
- eu
prometo não voltar pra lá. – disse o olhando nos olhos.
- tudo
bem... – ele disse e se desencostou da porta do carro azul marinho. – eu posso?
– perguntou abrindo os braços levemente. Eu assenti, um abraço não mataria
ninguém. Eu me aninhei em seu peito, sentindo o seu calor me invadir,
juntamente com seu perfume doce e suave, ele me apertou com força, e eu, apenas
cedi a o que ele pedia. Quando eu o senti beijar o topo da minha cabeça e em
seguida minha testa, eu acabei me lembrando de tudo, e simultaneamente uma
lágrima escorreu, eu funguei, ato que me denunciou a Jack que estava chorando. Ele
ergueu meu queixo e sussurrou:
“Não chore pequena,
não gosto de te ver assim...”
- você
não sabe o quanto eu senti sua falta... – disse me abrando mais forte a ele, eu
acabei me entregando a ele. – quantas noites eu fiquei chorando por sua causa..
Esperando que você criasse algum juízo na sua cabeça e visse que eu te amava.. –
disse soluçando e chorando ao mesmo tempo.
- amava?
– perguntou como se fosse obrigatório corrigir minha frase para o verbo “amo”.
- sim,
amava.. – disse fingindo não perceber o sarcasmo na sua frase.
-
desculpe... – disse e beijou novamente minha testa. – por favor não chore... Eu
vou me sentir mais culpado do que já sinto.
- se
sente culpado? – perguntei enxugando as lágrimas que persistiam em rolar nas
minhas bochechas.
- sim, e
muito. – disse e enxugou com suas próprias mãos as minhas lágrimas. – pela milessima
vez... Perdoe-me... Por te trazer tudo isso... – disse e acariciou meus
cabelos.
- está
perdo... – tentei dizer mais ele me interrompeu.
- não
precisa dizer que estou perdoado quando não estou... – ele disse e com seu
polegar acariciou minha bochecha quente. Eu o olhei, meu olhar baixo se tornou
alto e seus olhos castanhos me faziam querer outro abraço apertado. Após isso
nenhum dos dois disse mais nada. Jack beijou levemente minha bochecha e disse
rapidamente:
“Se quiser me ver,
sabe aonde me encontrar..”
- sim,
eu sei... – disse baixo, ele me escutou e assentiu com a cabeça devagar. Após
ele entrar no carro e dar um fraco sorriso pelo retrovisor eu entrei. Tentei
fazer ao máximo para que ninguém reparasse que eu havia chorado, assim que abri
a porta, vi Lawrence no sofá, lendo algum livro.
- oi! –
ele disse sorridente, eu abaixei a cabeça para que ela não visse meu rosto
borrado de rimel.
- oi. –
tentei parecer feliz em vê-la.
- que
foi? Você ta estranha. – ela disse a mim. Por que diabos ela sempre sabe o meu
humor sem menos olhar no meu rosto?
- eu? Estranha?
Aonde você viu isso? – perguntei recolhendo o celular que por descuido caiu no
chão.
- sua
voz, olhe para mim Seunome. – ela disse como se fosse minha mãe.
- não é
nada Law, relaxa. – disse alterando o tom da minha voz propositalmente. E só
agora percebi o quanto sou ruim nisso. Lawrence levantou, correu em minha
direção. Puxou meu braço e me virou.
- estava
chorando? – perguntou com um ar ameaçador.
- sim...
– disse olhando baixo.
- posso
saber por quê? – ela perguntou soltando meu braço. – é por causa de Louis? –
ele perguntou se aproximando.
-
também. – disse.
- por o
que mais? – perguntou rápido, quase perguntei por que mais parecia que queria
mais enrolar do que falar.
- por
que Jack apareceu... E... – disse me sentando no piano preto que ficava parado
na sala (ah, vão ver que pianos andam!), ninguém nunca o usava.
- e você
caiu no joguinho dele de novo? – perguntou como se fosse exatamente isso.
- não...
Ele foi sincero dessa vez, eu acho...
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oie!
tudo bem??
bem, escrevi esse capitulo correndo tipo em uma hora, bom ta ai!
comentem, beijinhoss
*---*
by: Amanda