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- tem
mais alguma coisa que eu não saiba? – perguntei segurando firme a mão de Liam.
- sim,
mas... - papai disse.
- mas o que?
– perguntei.
- mas
promete que não vai ficar brava comigo? Não foi culpa minha, antes era tudo
lindo, mas com os tempos sua mãe...
-
madrasta. – o cortei.
- sua
madrasta. – ele corrigiu. – com os tempos ela foi carregando ódio de se própria
por que você não a amava como ela te amava e... – ele pausou e eu não disse
mais nada, esperando sua resposta. – e... Ela se sentia tão oprimida por que...
Por que ela era estéril e foi por isso que ela criou tudo isso... Por que ela
não podia ter filhos e só tinha a vocês dois.
Agora
tudo fazia sentido, quando eu discutia com ela, e acabava falando que eu não
queria ter vindo pra casa dela ou quando eu dizia que era pra ela ter seus
próprios filhos e ela ficava triste... Mas por que eles nunca me disseram isso?
Eu tenho motivos para ficar magoada com eles dois.
- por
que não me disse isso antes? – disse com lágrimas ameaçando escorrer dos meus
olhos.
- por
que... Por que ela queria vocês com ela pra sempre.
- e pra
isso é preciso mentir? – o cortei e escorreguei minha mão da de Liam, deixando
os três na cozinha e indo em direção ao meu quarto, bati a porta com força, e
me deitei na cama, eu realmente não entendia o sentido da minha vida, e acho
que nunca irei entender.
***
- ta
tudo bem amor? – era a voz suave de Liam na minha mente. Eu me virei
desconfortavelmente e o fitei, assenti devagar. – seu pai ficou mal, ele disse
que vai voltar pra Califórnia.
- o que
voltar pra Califórnia? – perguntei. – ele não pode!
- ele
disse que não quer te ver assim por causa dele. – disse por fim.
- não,
não pode, ele já saiu? – perguntei aceleradamente.
- sim,
ah quinze minutos.
- e
leva pro aeroporto, rápido! – disse e joguei os lençóis de cima de mim, troquei
de roupa rapidamente e em poucos minutos, eu estava no carro, sentindo um ódio imenso
me invadir por deixá-lo ir...
Liam
parou o carro na frente e pedi que ele esperasse por mim, ele assentiu e eu
adentrei dentro do aeroporto, correndo eu
o vi com a mesma camiseta azul, eu corri até ele, ele não podia ir, e me
deixar aqui.
- papai!
– gritei, porém ele não me ouviu. Choraminguei enquanto o virava. – não vai! Por
favor! – resmunguei me abraçando a ele.
- eu não
posso ficar. – ele disse. – não sou sua família de verdade.
- é
claro que é eu não tenho outra! – exclamei deixando as lágrimas caírem.
- tem
sim, e ela está mais próxima do que você imagina. – ele comentou, eu martelei
isso na minha cabeça, mas não entendi.
- como
assim? – me soltei dele.
- sua
verdadeira família está em Londres, você e Clark não nasceram em Chicago, e sim
em Londres. Era só mais uma das mentiras que sua mãe criou. – ele disse e
entregou seu ticket para a moça.
- não,
foi você quem passou a minha vida inteira comigo, não quero que seja assim. –
disse fitando seus olhos.
- mais
vai ser. – ele disse frio e distante. – eu voltarei mais não sei quando.
-
promete?
-
prometo filha. – ele beijou minha testa delicadamente. – eu te amo. – sussurrou.
- eu também
te amo. – disse baixinho. Assim ele se afastou de mim, me deixando sozinha, se
antes era difícil com ele, agora vai ser pior...
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Oiee! Tudo bem??
Gente passei aqui rapidinho, acho que não volto mais hoje.
Bom, feliz ano novo pra todas vocês! Até 2014!
Ano que vem o blog faz 1 ano heuheu!
Beijinhos! Comentem amoras!
By: Amanda
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