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O vinho foi derramado dentro das taças, e meus olhos estavam
fervendo de raiva, Harry fazia questão de me provocar, jogando indiretas e
ironias, ah, por favor! Aquele garoto não sabia absolutamente nada sobre
Stefan, e para ser sincera eu estou me segurando para não pular naquela mesa e
agarrar o pescoço de Harry.
Sinceramente, quanto eu desejei que esse namoro de minha mãe
não me trouxesse problemas, eu realmente estava falando sério.
Robin e minha mãe conversavam distraidamente enquanto eu tomava
alguns goles do vinho.
- Alguém quer sobremesa? – Pergunta Robin, só foi naquele
momento que percebi que havíamos acabado o jantar.
- Acho que sim... – Respondo baixo, Harry me olha sínico,
arqueio minha sobrancelha, enquanto revirava meus olhos.
- Deseja sobremesa, Theresa? – Pergunta Robin gentilmente.
- Claro... – Minha mãe sorri.
- Poderia me acompanhar até a padaria? – Robin diz.
- Aham. – Minha mãe sorri, enquanto levantava-se no mesmo
instante que Robin.
- Crianças. – Minha mãe diz com um leve sorriso. – Logo
voltamos.
- Tudo bem. – Sorrio.
- Ok. – Harry diz, sua voz extremamente rouca invade meus
ouvidos e eu o olho disfarçadamente.
Em poucos minutos, escutamos o barulho da porta se fechar.
- Com licença, prefiro ficar no banheiro a respirar o mesmo
ar que você. – Digo cínica e Harry me olha como se não estivesse escutado
direito.
- Vá em frente – Ele diz com um sorriso idiota no conto dos
lábios. – Primeira porta no corredor.
- Obrigada. – Respondo enquanto seguia a direção em que
Harry me deixou.
Empurro a primeira porta, por incrível que pareça, aquele
era realmente o banheiro e Harry não havia
mentido.
Olho meu reflexo no espelho meus cabelos estavam ondulados,
e não estavam estranhos, como costumavam ser, nenhum local do meu rosto estava
borrado e eu fiquei feliz por isso.
A luz do banheiro piscou, mas eu não liguei, puxei meu
celular da bolsa, novamente nenhuma mensagem de Stacy ou Stefan, bloqueio a
tela enquanto a luz pisca novamente, mas ela volta em seguida, guardo o
celular, puxo a porta e saio do cômodo, caminho lentamente, para que eu não
precise ver Harry tão cedo no andar de baixo.
Chego ao topo das escadas e inicio minha descida.
Oh não, merda, por que diabos a luz veio acabar agora?
Tento acostumar meus olhos a escuridão, mas eu realmente não
consigo ver nada, todas as cortinas e janelas estavam fechadas e aquela casa
parecia estar sendo dominada pela escuridão.
“caminho
lentamente, para que eu não precise ver Harry tão cedo no andar de baixo.”
E é nesse momento que eu desejei ter caminhado mais rápido,
e assim a luz não iria acabar-se no momento em que eu estava descendo as
escadas. Hoje eu estou realmente ruim para escolher a maneira de agir certa.
Consigo tocar no corrimão, e vou descendo gradativamente as
escadas. Desço um degrau, depois
outro e depois outro e assim eu fui. Cheguei
ao final de todos aqueles incontáveis degraus.
Arrisco e avanço um passo, sobrevivo sem nenhum ferimento e
sem cair, por sorte. Arrisco um novo passo, porém, desta vez, eu não ganhei a
mesma sorte que antes.
Trombei com algum móvel, provavelmente um criado mudo. Sem
ter um mapa mentalmente de onde estou eu resolvo chamar Harry.
- Harry! – Exclamo enquanto esperava por uma resposta e que
se eu esperasse por mil anos, ela nunca chegaria aos meus ouvidos. – Harry! Que
droga eu estou sozinha, e no escuro! – Imploro enquanto lembrava que da ultima
vez em que chamei por seu nome, ele estava bem atrás de mim.
Um calafrio percorre por toda a minha costa e eu giro num
movimento rápido, infelizmente, minha testa voa em colisão com a parede e eu
realmente tinha uma grande vontade de retirar os saltos dos meus pés e bater
com eles na cabeça de Harry.
- Oh Céus! – Exclamo, enquanto dou dois passos e
simplesmente paro no meio do nada, realmente, sem nenhum móvel para se apoiar
ou se sentar até que a luz volte.
Sem ter escolha, eu tento recuar os passos que dei sem
nenhuma ração, dou um passo, e quando estou prestes a empurrar meu corpo para
trás, um novo corpo se junta a mim, eu giro meu corpo, sentindo o mesmo perfume
que eu havia sentido quando Harry havia beijado meu rosto.
Nossos corpos estavam colados e eu não continha nenhuma
noção de quão perto nossos corpos estavam, Harry avançou, e eu tropecei em meus
pés, Harry puxa meu corpo evitando que ele caia, porém seu corpo cai e ele
serve de amortecedor a minha queda, minha respiração era descompassada, e eu
não sabia realmente o que fazer, se levantasse correria o risco de bater em
algo e cair novamente, eu simplesmente não domino a área de ter boa sorte...
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Oieeeee! Tudo bem??
Meninas, eu sei que estou postando mais essa fanfic, é por que ela está tendo uma ótima percussão lá no Animespirit, então, estou escrevendo ela mais rápido...
Então, comentem ai... Por favorr!