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Em
passos calmos eu me dirigi até o carro, onde Liam me esperava.
- o
encontrou? – ele perguntou.
- sim. –
abri a porta do carro.
- E... O
que disse? – ele perguntou enquanto dava partida.
- ele
disse que não podia ficar. – não tinha duvidas de que estava pálida ou sem
expressão facial.
- por
que não? – perguntou virando o volante enquanto entrava na pista.
- por
que... Minha família verdadeira está perto... Como ele sabia? – pensei alto.
- ele é
seu pai, deveria saber. – ele sorriu de canto enquanto via seu reflexo pelo
retrovisor.
- mais
quem é minha verdadeira família? Eu sou britânica ou californiana? – apoiei
meus cotovelos nas minhas coxas e abaixei minha cabeça, jogando todo o peso
contra minhas mãos.
-
provavelmente britânica. – respondeu Liam.
- que eu
vou fazer? – sem querer, ignorei seu comentário.
- eu não
sei amor... Eu não sei. – Liam parou no sinal vermelho enquanto pousava sua mão
direito sobre me coxa, me fazendo sair da minha antiga posição.
-
obrigada por existir, Liam. – falei erguendo minha cabeça e colando nossos
lábios, confesso que...
Senti
falta.
***
Chegamos
a casa lá pelas 4 da tarde, passamos no Starbucks pra tomar algo e viemos
direto pra cá. As meninas viam TV, e eu fui direto pra cozinha, minha cabeça só
faltava explodir, e meu corpo cair sobre o chão gelado na cozinha.
Rapidamente
engoli o comprimido quer desceu ardendo na minha garganta, revirei os olhos
quando me senti tonta e vulnerável, a qualquer hora eu podia cair, tentei me
segurar na pia, mas minhas mãos estavam fracas, e meu corpo não reagia aos meus
comandos, acabei caindo no chão da cozinha.
Por
incrível que pareça, não fiz barulho nenhum. Esperei minha visão voltar ao
normal, eu viu estrelinhas de varias cores brilhando e minha cabeça girava. Aos
poucos recuperei minha visão turva e as forças que me restavam.
Caminhei
até o quarto, Liam estava lá, de costas para a porta, vendo a vista e a luz
forte que vinha de fora.
- vai
pra casa? – perguntei me abraçando a ele.
-
depende. – se virou encarando meus olhos. – se você quiser que eu vá.
- eu não
quero que vá. – me abracei mais forte a ele, encaixando perfeitamente minha
cabeça em seu peito.
***
O
despertador tocou alto, meus olhos ainda imploravam para se manterem fechados,
mais hoje é dia de trabalho, nada de moleza.
Sentei-me
na cama, cocei os olhos, caminhei até o banheiro cambaleando, minha visão se
torna turva, entro no banheiro e me apoio na pia pra que não caísse, esperei
até que meu corpo retornasse ao estado físico normal.
Escovei
os dentes lentamente e tomei um banho gelado e rápido, assim que sai coloquei
uma roupa qualquer e sai pro café.
- bom
dia. – disse seca.
- vish,
que foi? – perguntou Vanessa sentando-se á na mesa.
- eu sei
lá. – disse. Por que eu disse isso?
- será
que o Simon viu o CD? – perguntou Bridgit.
- não
boto muita fé. – disse me sentando e pegando torradas em cima da mesa.
- por
que não? – pela primeira vez, eu vi Vanessa falar em um tom sério.
- por
que ele pode simplesmente jogar o CD no lixo, e nem se interessar em vê-lo.
-
Seunome tem razão. – Bridgit disse.
-
esperança é a única que morre. – Vanessa disse.
- é
verdade. – comentei. – desculpem se eu fui grossa em algum momento. –
levantei-me. – não entendo o meu pai. – levei o prato a pia.
- ta
tudo bem, sabemos que está sendo difícil. – Bridgit comentou.
- eu amo
vocês. – disse sorrindo fraco, as duas sorriram em troca.
***
- bom
dia meninas. – Simon entrou na nossa sala. Simon. Entrou. Na. Nossa. Sala.
- bom
dia. – dissemos em coro, porém baixo.
- por
acaso virão alguma pessoa não conhecida entrar na minha sala?
- não. –
disse me levantando.
- tem
certeza? Por que esse CD apareceu lá, e eu quero achar a pessoa que deixou
lá...
-
certeza absoluta, CD? – perguntei tentando tirar alguma informação do que ele
pretende fazer.
- sim, é
um CD com uma música gravada, sem nome, sem nada. – ele disse. – preciso
encontrar essa pessoa.
- nós..
Faremos o possível. – disse abaixando o olhar, minha respiração se descompassa
quando ele dá dois passos a minha frente.
- parece
que você está mentindo. – ele disse erguendo meu queixo.
- não
estou mentindo. – disse convectiva.
- é bom
mesmo. – sem dizer mais nada ele saiu, com seus dois agentes.
Contei
três segundos mentalmente para que a barulheira vinda dessa sala começasse.
- ahh
meu Deus. – Vanessa disse se levantando e rodando na sala, como se tivesse
tendo um ataque de loucura.
- eu não
acredito. – Carol saiu de sua cabine e se sentou numa cadeira sem reação.
- isso
aconteceu de verdade?! – Nikoly perguntou quase gritando, sem duvidas sua
respiração estava ofegando, e ela ficou sem reação, juntamente a amiga.
- acho
que sim. – Bridgit afirmou com a pergunta de Nikoly.
- abraço
em grupo? – perguntei me levantando.
- já era
hora. – Nikoly disse enquanto todas se abraçavam.
Após o
abraço:
-
devemos falar com ele? – perguntei.
- não
podemos perder essa oportunidade. – Carol disse.
- e se
ele não tiver gostado e despedir a gente? – perguntou Vanessa.
- temos
que nos arriscar. – disse Nikoly, essa visível a tensão em seus olhos.
- então
vamos falar com ele. – disse. – quando for o horário da saída.
- boa
idéia. – disse Bridgit.
- sim,
agora vamos almoçar to morrendo de fome. – disse Vanessa.
- e
quando é que você não tem fome? – perguntei e todas riram.
Em
poucos minutos já estávamos num restaurante próximo a Sony. Além de mim e as
meninas, estava Liam, e ele trouxe todos os meninos. Ou seja, foi uma bagunça
desnecessária.
Vanessa
de agarrou a Zayn, o que eu sempre suspeitei, e Bridgit conversava com Harry,
os dois trocavam sorrisinhos o tempo todo, e eu nem vou comentar de quando eu
vi, Niall sorrindo pra Nikoly e mordendo os lábios rosados.
E no
mais discreto momento, Carol fitou Louis, piscou pra ela, e quando colocou o
braço apoiado no sofá (que era onde optamos sentar.) ele caiu, por que não
havia mais sofá, portanto ele se apoiou no nada.
Carol
riu discretamente, enquanto tomava seu suco. Liam estava abraçado a mim,
enquanto conversávamos.
Quando o
almoço acabou, Liam e Harry pagaram a conta, e assim nos dirigimos até a Sony,
Vanessa não parava de falar de Zayn, e como ele era legal, depois quando falo
que ela gosta dele, ela fala que não... A mesma coisa é a Bridgit. Vou ter uma
conversinha com elas hoje..
O
trabalho foi entediante, fizemos tudo que tínhamos que fazer, que quando deram,
quatro da tarde, nós pegamos o elevador e fomos pra sala de Simon, o mais
discreto possível.
Bati na
porta, assim se ouve a voz rouca de Simon dizendo que “entre”.
- Simon?
– perguntei abrindo a porta.
-
descobriram algo? – perguntou.
- sim,
descobrimos. – disse entrando.
- o que?
– perguntou.
-
meninas. – chamei todas e paramos na frente de sua mesa.
- aquele
CD... – disse.
- era
nosso. – Nikoly disse.
- que
bom que disseram. – ele disse se levantando. – sabíamos o tempo todo que eram
vocês.
- como?
– perguntou Carol.
-
câmeras de segurança, em todo lugar. – como sou idiota, Seunome, CAMERAS! –
bom, mas de qualquer jeito.. – ele pausou. – bem vindas a Sony Music. – ele
disse e estendeu sua mão...
OMG! amei amei amei amei, mto perfeito como sempre, estou super ansiosa para o proximo cap, continuaa logo, awnnnn eu apareci e amei a parte com o niall
ResponderExcluirBjs continia
Xx Nick
kkkkkk, vc é Niall girl?? kkkkk se for eu sou vidente viu heuheuheu
ResponderExcluirbeijinhos!