segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Never Gonna Be Alone - 2° Temporada - Cap. 20 - Me Entreguei A Ele

Anteriormente: Lutei contra mim mesma de ir até ele e dizer que tudo bem, que o amo e que o quero de volta, me contive, Jack sempre foi o mesmo, ele nunca ira mudar, e ele poderia muito estar fingindo toda essa cena para me ter de volta, mas esse erro não seria reparado ou esquecido...

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 - é sério, não quero que algo mais aconteça com você Seunome... – disse abrindo a porta. – por favor, sério, se quiser eu fico até calado. – ele olhou para baixo, como se pedisse minha compaixão.

- ta.. – disse bem baixo e me dirigi até a porta do carro, semi-aberta. Eu toquei sua mão e o olhei nos olhos. 

– obrigada.. Jack.. – disse e ele assentiu devagar, terminando de abrir a porta, eu entrei e pus o cinto, e apenas o esperei dar a volta pela frente e dar partida.

* * *

- até algum dia. – disse Jack abrindo a porta de seu carro para mim.

- até. – sorri fraco.

- me prometi uma coisa? – perguntou se encostando na porta do carro.

- o que? – perguntei mantenho certa distância dele.

- me promete que nunca vai voltar pra lá, não quero te ver de novo lá, correndo perigo com Tad.

- eu prometo não voltar pra lá. – disse o olhando nos olhos.

- tudo bem... – ele disse e se desencostou da porta do carro azul marinho. – eu posso? – perguntou abrindo os braços levemente. Eu assenti, um abraço não mataria ninguém. Eu me aninhei em seu peito, sentindo o seu calor me invadir, juntamente com seu perfume doce e suave, ele me apertou com força, e eu, apenas cedi a o que ele pedia. Quando eu o senti beijar o topo da minha cabeça e em seguida minha testa, eu acabei me lembrando de tudo, e simultaneamente uma lágrima escorreu, eu funguei, ato que me denunciou a Jack que estava chorando. Ele ergueu meu queixo e sussurrou:

“Não chore pequena, não gosto de te ver assim...”

- você não sabe o quanto eu senti sua falta... – disse me abrando mais forte a ele, eu acabei me entregando a ele. – quantas noites eu fiquei chorando por sua causa.. Esperando que você criasse algum juízo na sua cabeça e visse que eu te amava.. – disse soluçando e chorando ao mesmo tempo.

- amava? – perguntou como se fosse obrigatório corrigir minha frase para o verbo “amo”.

- sim, amava.. – disse fingindo não perceber o sarcasmo na sua frase.

- desculpe... – disse e beijou novamente minha testa. – por favor não chore... Eu vou me sentir mais culpado do que já sinto.

- se sente culpado? – perguntei enxugando as lágrimas que persistiam em rolar nas minhas bochechas.

- sim, e muito. – disse e enxugou com suas próprias mãos as minhas lágrimas. – pela milessima vez... Perdoe-me... Por te trazer tudo isso... – disse e acariciou meus cabelos.

- está perdo... – tentei dizer mais ele me interrompeu.

- não precisa dizer que estou perdoado quando não estou... – ele disse e com seu polegar acariciou minha bochecha quente. Eu o olhei, meu olhar baixo se tornou alto e seus olhos castanhos me faziam querer outro abraço apertado. Após isso nenhum dos dois disse mais nada. Jack beijou levemente minha bochecha e disse rapidamente:

“Se quiser me ver, sabe aonde me encontrar..”

- sim, eu sei... – disse baixo, ele me escutou e assentiu com a cabeça devagar. Após ele entrar no carro e dar um fraco sorriso pelo retrovisor eu entrei. Tentei fazer ao máximo para que ninguém reparasse que eu havia chorado, assim que abri a porta, vi Lawrence no sofá, lendo algum livro.

- oi! – ele disse sorridente, eu abaixei a cabeça para que ela não visse meu rosto borrado de rimel.

- oi. – tentei parecer feliz em vê-la.

- que foi? Você ta estranha. – ela disse a mim. Por que diabos ela sempre sabe o meu humor sem menos olhar no meu rosto?

- eu? Estranha? Aonde você viu isso? – perguntei recolhendo o celular que por descuido caiu no chão.

- sua voz, olhe para mim Seunome. – ela disse como se fosse minha mãe.

- não é nada Law, relaxa. – disse alterando o tom da minha voz propositalmente. E só agora percebi o quanto sou ruim nisso. Lawrence levantou, correu em minha direção. Puxou meu braço e me virou.

- estava chorando? – perguntou com um ar ameaçador.

- sim... – disse olhando baixo.

- posso saber por quê? – ela perguntou soltando meu braço. – é por causa de Louis? – ele perguntou se aproximando.

- também. – disse.

- por o que mais? – perguntou rápido, quase perguntei por que mais parecia que queria mais enrolar do que falar.

- por que Jack apareceu... E... – disse me sentando no piano preto que ficava parado na sala (ah, vão ver que pianos andam!), ninguém nunca o usava.

- e você caiu no joguinho dele de novo? – perguntou como se fosse exatamente isso.


- não... Ele foi sincero dessa vez, eu acho...


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oie!

tudo bem??

bem, escrevi esse capitulo correndo tipo em uma hora, bom ta ai!

comentem, beijinhoss

*---*

by: Amanda