sábado, 18 de abril de 2015

Interativo - Querido Diário.

                           





  Assim como todos os dias, eu, vulgo Margarida Joanne Pauline, sentei-me no banco da tal praça e abri meu querido Diário para mais um de meus textos melancólicos, cujo o assunto sempre era o mesmo : meu amor, Louis Tomlinson. Tomei em mãos minha caneta lilás que eu costumava sempre escrever com a mesma, e pus-me a escrever mais um texto sem finalidade alguma. Aliás, tinha uma finalidade sim : desabafar com um pedaço de papel. 


18 de abril de 2015.

Querido diário, 

 eis aqui mais uma de minhas reclamações do dia. Já faz tempo que tento fazer com que um garoto me note, mas parece impossível! É como se uma formiga tentasse carregar uma melancia. Assim me sinto, como uma verdadeira formiguinha. Sei que pareço ainda mais idiota expressando meus sentimentos numa folha de papel, a qual nunca será lida por ninguém, vista por ninguém, tocada por ninguém a não ser por mim, Senhorita Margarida. Fora meu nome patético que faz-me parecer mais patética ainda. 
Perdi o foco, voltemos ao assunto principal: Louis. Ah, o Louis, como um ser humano pode, consegue ser tão lindo assim? Certamente ele nunca daria bola para uma garota como eu, cujo as roupas são do tempo de 1980, os óculos são fundo de garrafa, as unhas são curtas e o cabelo fuá. Por que tinha que ser assim? Desculpe-me, mas maldito é o meu coração por querer/desejar/amar uma pessoa que não posso/consigo dizer um "olá". Amar? Sim, Diário, eu o amo. E por quê? I DON'T KNOW! "Não sei" em inglês, "não sei" em espanhol, "não sei" em português; eu realmente não sei por que o amo; apenas amo e só. 
Acho que você poderia ser mágico, talvez se você fosse, tudo o que escrevo aqui se tornaria real. Eu ficaria tão feliz. 
Ah, Diário, você merecia um troféu por me ouvir (ou não) todos os dias sobre os mesmos assuntos.
Louis... Louis... Louis... É ELE e sempre será. Enquanto esse maldito coração bater, ele sempre clamará por Louis. 

                        - Margarida. 

É aí eu terminei meu texto de cada dia. Suspirei profundamente e um cheiro magnifico invadiu minhas narinas. Aquele perfume, eu certamente conhecia. Tinha certeza disto. Virei-me para a direita e para a esquerda, e quando olhei para cima, ele estava lá. O quê? Santo Deus, Louis estava atrás de mim. Por quanto tempo será que ele estava lá? Tempo suficiente para ler todo o meu lamento? Ai , minha nossa. Neste momento devo estar parendo uma pateta por fitá-lo tanto tempo sem dizer nada, apenas perdida em meus pensamentos. 
Por favor, Louis, diga alguma coisa, pensei. E então, como um telepata que acabara de ler meus pensamentos, ele falou comigo.

- Olá, Margarida. Vejo que tem escrito muitobsobre minha pessoa neste seu "caderno de desabafos" , cujo as pessoas chamam de Diário. - disse ele.

- Eu. Eu. Es.cre.vo. - gaguejei. Eita, merda.

- Está nervosa? - apenas balancei a cabeça afirmando que sim - Ora, pois não fique. Estou aqui para dizer-te que tu não és uma formiguinha, e se for, eu me diminuo para o tamanho de um grão de arroz para que tu possas me carregar. 

- O que quer dizer?

- Quero dizer que hoje iremos sair. Para onde? Bom, decidimos na hora...

- O quê? Meu Deus... - tremi.

- Gosto de você e do seu jeito desajeitado, Margarida. Nos vemos a noite e uma coisa: não tente mudar por mim. - ele me beijou na bochecha e saiu.

Certamente aquela cena nunca sairia da minha cabeça. Talvez os ventos decidiram estar ao meu favor. Meu diário estava cansado de "ouvir" tantos lamentos meus; agora era hora de compartilhar uma coisa boa com meu velho amigo. 


18 de abril de 2015.

    Querido Diário...




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Fico impressionada em como meu cérebro às vezes decide pensar. Quando ele pensa, sai isso aí. Eis aqui mais um Interativo de minha parte. E como eu sempre digo, espero que gostem. Amo/Sou vocês. ♥


- Talita Martins.